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segunda-feira, 28 de julho de 2008

CRISTIANISMO

INTRODUÇÃO

Cristianismo, é a religião mais abrangente do mundo. Seu número de membros é superior a 1,7 bilhão, distribuídos por todo o planeta.
2 PRINCIPAIS ENSINAMENTOS
Por ser um fenômeno complexo, é mais fácil descrever o cristianismo sob uma perspectiva histórica. Um dos elementos essenciais é a figura de Jesus Cristo, cujas referências históricas encontram-se nos Evangelhos ou Novo Testamento.
Desde o princípio, o caminho para a iniciação no cristianismo tem sido o batismo. Outro ritual, aceito por todos os cristãos, é o da eucaristia, na qual os membros compartilham pão e vinho — ou de uma hóstia consagrada em que o pão e o vinho transformam-se no corpo e sangue de Jesus Cristo (mistério da transubstanciação). Atualmente, a comunidade cristã relaciona-se fraternalmente com todas as outras igrejas cristãs não-católicas (ver Movimento ecumênico; Protestantismo; Igreja Ortodoxa).
3 CULTO
A fé é a primeira condição para o culto cristão. Todos os cristãos, de diferentes tradições, têm destacado a importância da devoção e da oração individual. Uma oração utilizada pelos católicos — e, também, por cristãos de diferentes seitas — é o Pai-nosso, ensinada por Jesus e que pode ser lida nos Evangelhos.
Desde o século IV, as comunidades cristãs têm construído templos, edificações destinadas ao culto. Estes templos são um importante marco na história da arquitetura e das artes em geral (ver Basílica; Igreja (arquitetura); Arte e arquitetura paleocristãs; Hino; Oração).
4 HISTÓRIA
Quase todas as informações sobre a vida de Jesus e as origens do cristianismo provêm de seus discípulos. A lembrança de suas palavras e ações, transmitidas através dos Evangelhos, mencionam os dias que Jesus passou na Terra. Os discípulos e seguidores de Cristo concluíram que o que ele demonstrava ser, através de sua ressurreição, confirmava a sua natureza divina. Os evangelistas (Mateus, Marcos, João e Lucas) inspiraram-se na linguagem das Escrituras ou Bíblia hebraica — chamada pelos cristãos de Antigo Testamento — para compor um relato sobre a realidade de Jesus Cristo. Estes judeus-cristãos, acreditando ser vontade e ordem de Deus que se unissem para formar uma nova comunidade religiosa, salvadora do povo de Israel, fundaram a primeira igreja em Jerusalém. Consideravam que aquela cidade era a mais apropriada para a nova igreja receber o prometido: o dom do Espírito Santo e de uma renovação espiritual.
5 O INÍCIO DA IGREJA
Jerusalém era o núcleo do movimento cristão. A partir deste centro, o cristianismo espalhou-se para outras cidades e povoados da Palestina e locais ainda mais distantes. No princípio, a maioria das pessoas que se uniam ao movimento cristão era seguidora do judaísmo, como o próprio Cristo. Por isto, o cristianismo inicial manifestou-se como uma relação dual da fé judaica: uma relação de continuidade e ao mesmo tempo de realização, de antítese, e também de afirmação.
Um fator importante que levou o cristianismo a distanciar-se das raízes judaicas foi a mudança na composição da Igreja, ocorrida mais ou menos no final do século II. Nesta época, os cristãos não-judeus começaram a superar, em número, os cristãos judeus. O trabalho do apóstolo Paulo teve grande influência na ruptura definitiva entre judaísmo e cristianismo. As cartas enviadas por Paulo a Timóteo e a Tito mostram o início de uma organização baseada na transmissão da autoridade da primeira geração de apóstolos — entre os quais se inclui Paulo — aos bispos subseqüentes.
6 PERSEGUIÇÃO
O cristianismo teve, em primeiro lugar, que consolidar sua relação com a ordem política. Dentro do império romano e como seita judaica, a igreja cristã primitiva compartilhou o status do judaísmo. Mas, antes da morte do imperador Nero, em 68, o cristianismo já era considerado rival da religião imperial romana. A lealdade demonstrada pelos cristãos perante seu Senhor, Jesus, era incompatível com a veneração do imperador, encarado como divindade. Além disso, imperadores, como Trajano e Marco Aurélio, viam no cristianismo uma ameaça a seus propósitos e decidiram extingüi-lo.
A oposição à nova religião criou o efeito inverso ao que se pretendia. No início do século IV, o mundo cristão havia crescido tanto que obrigou Roma a tomar uma decisão: erradicá-lo ou aceitá-lo. O imperador Diocleciano tentou eliminar o cristianismo, mas fracassou. O imperador Constantino optou por contemporizar, convertendo-se ao cristianismo como uma manobra política. Esta atitude acabou criando o império cristão: a nova religião se apossou da infra-estrutura burocrática romana, utilizou-a para seus propósitos e ritos e se apoderou do mundo. O sucessor de Constantino, seu sobrinho Juliano, tentou inverter este processo, revalorizando a antiga religião romana, mas encontrou imensa resistência, falhando em sua intenção. Juliano foi assassinado durante uma batalha contra os persas, por um cristão contratado para protegê-lo.
7 O CRISTIANISMO NO ORIENTE
O cristianismo nos séculos IV e V Durante os séculos IV e V, o cristianismo foi a religião dominante no mundo europeu e mediterrâneo. Da Irlanda, no oeste, até a Etiópia, no sudeste, as pessoas haviam se convertido à nova fé. Somente um século depois, a importância do cristianismo mudaria devido à propagação da religião islâmica.© Microsoft Corporation. Todos os direitos reservados. Um dos atos do imperador Constantino, com maior repercussão no mundo cristão, foi a decisão, no ano 330, de deslocar a capital do império, de Roma para Bizâncio, na extremidade oriental do mar Mediterrâneo. A nova capital, Constantinopla (atual Istambul), transformou-se no centro intelectual e religioso do mundo cristão do Oriente. Enquanto isto, o mundo cristão do Ocidente experimentava uma centralização progressiva representada por uma pirâmide cujo topo pertencia ao papa de Roma (ver Papado).
Todos os traços do cristianismo do Oriente contribuíram para seu afastamento do Ocidente, o que acabou culminando no cisma entre Leste e Oeste. Os historiadores datam o cisma a partir de 1054, quando Roma e Constantinopla trocaram excomunhões. Também é possível afirmar que o cisma ocorreu em 1204, quando — com o objetivo de arrebatar a Terra Santa do domínio otomano (ver Cruzadas) — os exércitos do Ocidente atacaram e destruíram a cidade cristã de Constantinopla (ver Império bizantino; Igreja Oriental; Igrejas de rito oriental; Igreja Ortodoxa).
8 O CRISTIANISMO NO OCIDENTE
Embora o cristianismo do Oriente fosse, em muitos sentidos, o herdeiro da primitiva igreja cristã, uma parte do desenvolvimento mais dinâmico aconteceu na região ocidental do império romano. Roma mantinha esta posição quando as sucessivas invasões de tribos bárbaras assolaram a Europa. Em 800, quando o papa Leão III coroou o imperador Carlos Magno, nasceu um novo império soberano no ocidente: o Sacro Império Romano-Germânico.
A cooperação entre a Igreja e o Estado durante a Idade Média — simbolizada pela coroação de Carlos Magno pelo papa — não deve ser interpretada como uma relação pacífica. Porém, existiu uma grande cooperação entre a Igreja e o Estado durante as Cruzadas. A conquista muçulmana de Jerusalém significou a queda de lugares santos em mãos infiéis e as Cruzadas, que já não serviam para unificar o Ocidente, tampouco lograram restaurar o cristianismo, de forma permanente, na Terra Santa.
A Igreja medieval obteve um triunfo importante durante este período: o desenvolvimento da filosofia e da teologia escolástica, principalmente por São Tomás de Aquino, baseando-se em Aristóles. Ao mesmo tempo, o Grande Cisma do Ocidente, durante o qual houve dois — e, às vezes, até três aspirantes ao trono papal — ameaçaram a Igreja ocidental. Este litígio durou até 1417, quando o papado voltou a ser reunificado.
9 A REFORMA E A CONTRA-REFORMA
Houve reformistas de várias tendências, como John Wycliffe, João (Jan) Hus e Girolamo Savonarola que denunciaram o enfraquecimento moral e a corrupção econômica da Igreja e desejaram mudar, radicalmente, esta situação. O reformista Martinho Lutero foi a figura catalisadora que acelerou o novo movimento. Sua luta pessoal levou-o a questionar a autoridade da Igreja de Roma. Sua excomunhão, pelo papa Leão X, foi um passo que culminou na divisão do mundo cristão ocidental. Eclodiram movimentos reformistas na Suíça que, rapidamente, encontraram apoio e liderança em Ulrich Zwingli e, especialmente, de João Calvino, cujo pensamento contribuiu para o surgimento dos huguenotes na França (ver Calvinismo; Luteranismo; Presbiterianismo).
A Reforma protestante não foi suficiente para esgotar o espírito renovador da Igreja Católica. Como resposta ao desafio, a Igreja convocou o Concílio de Trento, cuja duração foi do ano 1545 até 1563. A responsabilidade de levar adiante as decisões tomadas no concílio coube à Companhia de Jesus (ver Contra-Reforma; Reforma).
10 O PERÍODO MODERNO
Durante o século XVI, quando aconteceu a Reforma — mas, principalmente, nos séculos XVII e XVIII — já estava claro que o cristianismo seria obrigado a se definir em resposta ao crescimento da ciência e filosofia modernas. A condenação pela Inquisição de Galileu Galilei, acusado de heresia, encontrou seu equivalente nas controvérsias protestantes sobre a teoria da evolução versus o relato bíblico da criação.
Como resultado, o cristianismo teve que redefinir sua relação com a ordem civil. Ficara evidente que era preciso fazer uma reconsideração da interrelação das tradições de diversos grupos cristãos com outras tradições religiosas. O estudo da transcendência destes dois conflitos desempenhou um importante papel durante os séculos XIX e XX.
Foi o movimento ecumênico que mais fortemente conseguiu unir os distanciados grupos cristãos. No Concílio Vaticano II, a Igreja Católica deu importantes passos a favor de uma reconciliação com a Igreja do Oriente e com os protestantes.
leitura complementar Estas fontes fornecem informações adicionais sobre Cristianismo.
Durante os últimos 25 anos, os movimentos missionários da Igreja têm levado a fé cristã pelo mundo. As adaptações aos costumes nativos geram problemas teológicos mas, cada vez mais, atraem novos adeptos.

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