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segunda-feira, 28 de julho de 2008

JUDAÍSMO

INTRODUÇÃO
Judaísmo, cultura religiosa dos judeus (povo de Israel) e uma das religiões mais antigas do mundo. Originou-se em Israel, também conhecido como Palestina, no Oriente Médio. No início da década de 1990, a população mundial de judeus atingia 18 milhões de pessoas.

Bar mitzvah O bar mitzvah, que significa "filho do mandamento", simboliza a maturidade dos meninos na fé judaica. Nesta etapa, geralmente aos 13 anos, o menino se compromete a obedecer às leis da Torá. O novo adulto deve estudar a Torá e é convidado a fazê-lo na sinagoga.Van Bucher/Photo Researchers, Inc. Expandir
Festas do judaísmo © Microsoft Corporation. Todos os direitos reservados. Expandir 2 DOUTRINAS BÁSICAS E FONTES
A principal característica da religião judaica é o monoteísmo, a crença que um só Deus, transcendente, criou o universo. A história do povo, seus preceitos e filosofia estão contidos na Torá, também chamada de lei de Moisés ou lei mosaica. A Torá é formada pelo Pentateuco, ou seja, os cinco livros que constituem a primeira parte da Bíblia: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. Estes cinco livros também fazem parte do Antigo Testamento cristão.
O segundo grande conceito do judaísmo é o da aliança ou pacto entre Deus e os judeus, pelo qual estes últimos reconheceriam Deus como seu único senhor, comprometendo-se a obedecer suas leis. Como recompensa, Deus reconheceria Israel como seu povo e estaria atento a seu bem-estar. Esta visão acentua o problema da Teodicéia (justiça de Deus) porque a experiência histórica judaica, com bastante freqüência, tem sido de sofrimento.
Embora as distintas formas de judaísmo estejam enraizadas na Bíblia hebraica, chamada pelos judeus de Tanak, seria um erro considerar o judaísmo apenas como a religião do Antigo Testamento. O judaísmo contemporâneo deriva do movimento dos rabinos dos primeiros séculos da era cristã na Palestina e Babilônia, chamando-se judaísmo rabínico (ver Talmude).
3 ADORAÇÃO E PRÁTICAS
Para os judeus religiosos, a vida é um contínuo ato de adoração divina. Por este motivo, eles rezam três vezes ao dia (manhã, tarde e anoitecer) e recitam repetidas bênçãos. O estudo da Torá também é considerado um ato de adoração. O dia sagrado para os judeus é o Shabbat (Sábado), no qual não se realiza nenhum trabalho.
As leis relacionadas com a alimentação estão vinculadas ao culto do Templo de Jerusalém. Judeus não comem carne de porco e peixes que não tenham nadadeiras ou escamas. Dos outros animais deve-se tirar todo o sangue antes de serem ingeridos.
A comunidade judaica mantém a observância dos acontecimentos mais significativos de uma vida: o Brit Milá (circuncisão), o Bar Mitzvá (maturidade legal aos treze anos, nos meninos, e aos doze, nas meninas), o matrimônio e, finalmente, a morte.
4 HISTÓRIA
O povo de Israel foi, primeiro, uma confederação de 12 tribos encabeçadas pelos 12 filhos do patriarca Jacó (Israel). Mais tarde, transformou-se em reino. Desde a libertação do exílio egípcio, os judeus comemoram o fim da escravidão e a conquista e assentamento nas terras de Canaã, a terra prometida, para onde os guiou Javé, o deus dos patriarcas e única divindade.
O exílio do povo de Judá na Babilônia, em 586 a.C., foi um marco histórico para a religião de Israel. A partir de então desenvolveu-se a verdadeira religião monoteísta. O rei persa Ciro, o Grande, depois de conquistar a Babilônia, em 539 a.C., autorizou o repatriação do povo judeu. A revolta dos Macabeus, entre 165 e 142 a.C., culminou numa guerra que conquistou para o povo de Judá a independência política dos sírios.
A vitória dos Macabeus inaugurou os oitenta anos de independência política do povo de Judá, apesar de terem continuado as desordens religiosas. O fervor messiânico e apocalíptico aumentou com a invasão romana em meados do século I a.C. Entre os anos 66 e 70 d.C, esta exaltação religiosa provocou a eclosão de uma fracassada revolta contra os romanos e, pela segunda vez, o Templo foi destruído, acontecimento não menos traumático para os judeus que a destruição do primeiro Templo, em 586 a.C.
A sinagoga e a casa de estudos rabínicos substituíram o templo destruído. A hegemonia dos rabinos foi um processo gradual que suplantou os desafios de todos os movimentos anti-rabínicos. A conquista do Oriente Médio pelas tropas muçulmanas, no século VII, facilitou a divulgação de um judaísmo rabínico uniforme.
O judaísmo medieval desenvolveu-se a partir de duas culturas de grande notoriedade: a sefardita, na Espanha, e a ashkenazi, nas terras do Sacro Império Romano-Germânico. Durante o período medieval, o judaísmo revitalizou-se por movimentos místicos, éticos e piedosos. Entre estes grupos, os mais importantes foram os judeus espanhóis do século XIII, criadores da cabala (esoterismo judaico) e os hassidim, alemães do século XII.
5 TENDÊNCIAS ATUAIS
A emancipação civil dos judeus provocou mudanças no judaísmo. O movimento reformista alemão perdeu as esperanças de uma volta à Palestina e abandonou muitas das leis e costumes judaicos tradicionais. A facção mais conservadora continuava favorável à manutenção dos costumes tradicionais. Em oposição à atitude dos reformistas, a ortodoxia moderna buscou harmonizar o judaísmo tradicional com os novos ensinamentos.
Na Europa do leste, os judeus formaram um grupo social numeroso e com características diferenciadas. Sua modernização tomou forma de um nacionalismo étnico e cultural. O sionismo foi um movimento criado para formar uma sociedade judaica moderna nas terras bíblicas, fato que culminaria com a criação do estado de Israel em 1948.
O judaísmo foi seriamente afetado pelo extermínio dos judeus pelas mãos dos nazistas, no chamado holocausto. A fundação do moderno estado de Israel tem, além de óbvia importância política, uma dimensão religiosa que representa a dignidade judaica e a concretização da promessa messiânica da "terra prometida". Durante as últimas décadas, todos os movimentos do judaísmo procuram manter-se orientados segundo esta idéia de Israel.

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