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segunda-feira, 14 de julho de 2008

Locais Druídicos

As iniciações druídicas eram, e ainda são, as ligações entre o Mundo Celeste, o Cosmos e o Mundo aqui em baixo, por assim dizer. O Reino Invisível não está fechado aos humanos, mas por outro lado, devemos encontrar a chave e a seguir, sermos capazes de abrir o Portal.Uma iniciação realizada torna-se um ponto de partida para um caminho mais luminoso, mais puro, mais perto do mundo divino, pois o iniciado é infinitude. Voltar-se para a luz é tomar o caminho da Luz Divina.Avançar nos caminhos da espiritualidade é ir ao encontro com os "Espíritos Puros". Embora a expressão "ir ao encontro" não seja exata, pois em realidade, o Espírito Divino está presente em tudo e irradia todas as coisas, a empregamos para indicar o movimento interior, a ação individual daquele que busca e deseja encontrar o divino.Assim, para os druidas há um mundo profano e um mundo divino. O que importa aos druidas é saber onde se encontra o ponto de contato entre estes dois mundos. É saber por qual sinal pode-se observar a passagem entre o divino e o mundo aqui em baixo."Os druidas pensam que tudo o que nasce sobre um carvalho é enviado pelo céu, sendo um sinal de escolha da árvore pelo Deus em pessoa", escreveu Plínio, o Antigo: "Mas é raro isto encontrar e, quando se o acha, colhe-se-o numa grande cerimônia".Assim, por exemplo, o visco sagrado, aquele que cresce sobre um carvalho, assinala a referida passagem. Em verdade, o visco não é mais sagrado do que si próprio, o carvalho, e o portal não é mais sagrado do que si próprio.

Somos nós, pelos nossos pensamentos, conduta, postura perante a vida, ações e idéias que tornamos este processo sagrado. E, mais ainda, pois sabemos que é o lugar, de características especiais, que torna tudo muito mais sagrado. Os montes, as rochas, certos lagos, as fontes, certos rios são também sagrados. Não são sagrados em si mesmos, mas porque são testemunhos de uma passagem entre o mundo profano e o mundo divino.Assim, em certos lugares, há uma certa profundidade, há as chamadas correntes telúricas que irradiam forças formidáveis e que entram em contato com as forças cósmicas. Uma vez que estabeleçamos um estado de harmonia com elas, cria-se um estado de equilíbrio em nosso interior. Esta troca é eficaz para aqueles aí presentes, para que as cerimônias sejam celebradas. O espírito druídico tem por tarefa mostrar o caminho da evolução e, por conseguinte, o da iniciação, a todos aqueles que o desejam no mais fundo de seus corações. Entretanto, nenhum ritual ou iniciação pode ser dado a um ser humano se este não estiverem harmonia e desprovido de egoísmo. Receber uma iniciação é ser levado para um nível de vida mais elevado, mais intenso.A preparação é pessoal e individual, e ninguém pode fazê-lo pelo outro. Mas, a ajuda e os conselhos daqueles que nos antecederam em muito nós auxiliará nesta nobre missão. Se bem que os ensinamentos dos homens do carvalho, dos sacerdotes da natureza, tivessem sido basicamente oral, não proibiam, entretanto, a perpetuação sob uma forma material. Por exemplo, deixaram implantados no solo gigantescos blocos de granito, as construções megalíticas, utilizados como captores de correntes na malha de ondas telúricas que sulcam o planeta, tal como um sistema nervoso.
Os druidas oficiavam no Nemeton, que em gaulês significa lugar sagrado. O nome irlandês "Nemed" corresponde ao gaulês "santuário" ou "sagrado". O Nemeton na floresta era o santuário dos druidas.

Toda floresta é por princípio sagrada, pois como o bosque é o suporte indispensável ao "conhecimento" do sagrado e do divino, existindo, portanto, um liame entre a árvore e o conhecimento, o Nemeton pode não ser uma floresta. Embora no Brasil os casos de construções megalíticas sejam raros, acentuamos que as correntes telúricas estão por toda parte. Não temos mais a flexibilidade de antigamente quanto a terras disponíveis para se achar os pontos de maior intensidade.
Mas obtivemos o conhecimento ao estudarmos os lugares iniciáticos europeus, um legado que nos foi deixado. E pudemos estabelecer as vilas druídicas, lugares em que perpetuamos a sapiência tirada de uma tradição milenar, colocando em prática uma fraternidade espiritual. Uma vila druídica é uma casa de preces, de trabalho e de repouso.
Doutrina Religiosa e Relatos Romanos
Os relatos de César são tentadores, mas nem ele César, nem qualquer outro escritor nos deixou nada além de informações superficiais sobre o que os druidas acreditavam ou falavam sobre o mundo divino. César listou muitos tópicos nos quais diz que os druidas mantinham longas discussões ou instruíam pupilos com poderes e esferas de ação dos deuses imortais. Mas atesta que os druidas professavam saber a vontade dos deuses e muitos autores falam que do druidas tinham poderes divinatórios e prognósticos.
Diodorus reforça que eles falavam a "língua dos deuses" e suas meditações com o mundo sobrenatural eram em busca de bênçãos para seus devotos. Lucan diz quase exatamente a mesma coisa, dizendo que os druidas tinham a sabedoria dos Deuses. Um detalhe específico sobre a doutrina ensinada é mencionado por César e refere-se ao culto aos Ancestrais: "Os gauleses acreditavam serem descendentes de DisPater e dizem que essa é a crença druídica". DisPater era um Deus romano, da noite e da morte, mas o comentário de César indica que os gauleses tinham um Deus semelhante ao deles.Os romanos também falam da sabedoria oral, do ensinamento dos filhos de nobres, distinguem entre bardos e druidas. Tácito chaga a falar de uma escola celta em Burgundy, diz que agiam como historiadores, que pesquisavam o mundo natural, eram filósofos, cientistas, faziam reunião em bosques e sítios e todas essas informações que nos dão um painel geral da casta, mas um painel externo, esboçado. César chega a dizer que os druidas usavam o alfabeto grego para seus relatos públicos, mas consideravam impróprio escrever sobre seus estudos, mas tudo que foi relatado não basta para reconstruirmos sua doutrina religiosa.

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